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Entendendo o Spread Cambial: Seu papel crucial em compras e contas no exterior!

Descubra como o spread cambial influencia suas compras e transações internacionais!

Você já realizou uma transação internacional utilizando seu cartão de crédito brasileiro ou adquiriu moeda estrangeira por meio de uma conta internacional, apenas para perceber que o valor pago pela moeda diferia da cotação oficial de câmbio? Essa disparidade de preços entre as moedas é conhecida como spread cambial.

Traduzindo do inglês, “spread” significa margem. No contexto financeiro, esse termo representa a diferença entre o que uma instituição paga para adquirir recursos e o valor que cobra de seus clientes ao emprestar ou financiar esses recursos.

Essa mesma lógica se aplica ao spread cambial, porém é exclusiva para transações de moeda. Agora, vamos compreender o que é o spread cambial e como ele influencia em transações e contas internacionais.

Saiba tudo sobre o Spread cambial

Spread Cambial

A discrepância cambial é a diferença entre o valor que a instituição financeira ou casa de câmbio pagou para comprar a moeda e o valor que essa mesma instituição recebeu ao vender essa moeda. Tomemos como exemplo: se uma casa de câmbio está negociando o euro a uma taxa de R$ 5,30 para a compra e R$ 5,50 para a venda, o percentual de diferença entre esses valores de compra e venda é o spread cambial. Neste caso, o spread cambial é de 3,77% (ou R$ 0,20).

Apesar de distintos em termos, o spread cambial também é conhecido no mercado como taxa de câmbio. Afinal, ele é a diferença entre a taxa de câmbio para a compra e a taxa de câmbio para a venda. Na prática, a taxa de câmbio é o preço da moeda estrangeira em determinado câmbio (o câmbio comercial e turismo são os mais conhecidos).

Em que situações o spread cambial é aplicado?

O spread cambial é aplicado em todas as transações envolvendo a conversão do real para outra moeda estrangeira. Essa taxa incide tanto no recebimento quanto no envio da moeda, além de ser aplicada em compras internacionais.

Em resumo, o spread cambial será cobrado em todas as ocasiões em que houver conversão de moeda estrangeira, como em compras em sites internacionais, investimentos no exterior ou aquisição de moeda estrangeira para viagens.

Qual a razão por trás da cobrança do spread cambial?

Conforme indicado por uma análise especial realizada pelo Banco Central, o spread cambial funciona como uma forma para as instituições financeiras compensarem os custos associados a esse tipo de transação, tais como despesas administrativas e margem de lucro.

Assim, a taxa cobrada varia de acordo com a empresa que presta o serviço, cabendo ao cliente pesquisar a instituição que ofereça as condições mais favoráveis para suas operações. Por exemplo, na Conta Global destinada aos clientes Nubank Ultravioleta, o spread cambial é o mais baixo entre os bancos, totalizando 0,9%.

Além disso, outra vantagem é que o câmbio utilizado na aquisição de dólares e euros pela Conta Global é o câmbio comercial, que se mostra mais vantajoso em comparação com o câmbio turismo, por exemplo.

Qual é a aplicação do spread cambial em transações de compra internacional?

Ao realizar uma compra internacional com seu cartão de crédito brasileiro, é crucial estar ciente das taxas associadas a essa transação, pois é nesse ponto que entram em jogo o spread cambial, as taxas de conversão da moeda estrangeira e os impostos aplicados sobre o valor do produto ou serviço adquirido.

No contexto dessa operação, o spread cambial representa a porcentagem de discrepância entre a taxa de câmbio oficial do Banco Central e aquela aplicada pela instituição financeira utilizada para efetuar a compra internacional.

Ilustremos com um exemplo: Suponha que você tenha uma viagem programada para Barcelona, Espanha, e decida comprar ingressos para uma exposição enquanto ainda estiver no Brasil. Como o pagamento do ingresso deve ser feito em euros, você utiliza seu cartão de crédito brasileiro, que possibilita transações internacionais.

Considerando o euro cotado a aproximadamente R$ 5,46 (segundo o câmbio turismo do dia 12 de abril de 2024) e o ingresso custando €10, espera-se que a compra totalize R$ 54,60. No entanto, ao conferir a fatura do cartão, a transação aparece como R$ 59,28, com o euro a R$ 5,68 e 4,38% de IOF.

Essa discrepância ocorre devido à cobrança do spread cambial pela instituição financeira (R$ 0,22 = 4%) para esse tipo de operação, além do imposto incidente sobre compras internacionais (4,38%). É por essa razão que o valor apresentado em sua fatura ou extrato bancário difere do cálculo simplificado que você poderia fazer multiplicando apenas a taxa de câmbio pelo valor da compra.

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