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Juros do Consignado INSS: Entenda o que mudou!

Bancos querem estabelecer novo valor para os juros do consignado do INSS, veja aqui como está essa discussão.

Atualmente, os juros dos empréstimos não necessariamente estão de acordo com a taxa Selic. A taxa Selic definida pelo Banco Central e serve como referência para as taxas de juros no país. Mas as instituições financeiras têm liberdade para estabelecer suas próprias taxas.

Portanto, é importante verificar as condições específicas do empréstimo e as taxas praticadas pela instituição financeira para determinar se os juros estão alinhados com a taxa Selic ou não.

Atualmente, há uma discussão em andamento entre as instituições financeiras brasileiras e o Ministério da Previdência Social para determinar uma nova taxa máxima de juros para os empréstimos consignados. No entanto, até o momento, não se pode alcançar um acordo entre as partes envolvidas.

Proposta do Ministério da Previdência Social para a nova taxa de juros

Ministério anuncia determinação da taxa de juros

O ministro da Previdência, Carlos Lupi, defende que ser possível reduzir as taxas dos empréstimos consignados, especialmente porque a taxa Selic está em queda. Essa questão já estava prevista para ser discutida nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

A proposta do Ministério da Previdência estabelecerá um cálculo que resulte na redução do teto dos empréstimos consignados do INSS sempre que a taxa Selic também sofrer uma redução. Dessa forma, busca-se alinhar as taxas de juros do consignado com a tendência de queda da taxa Selic.

A ideia propõe a criação de um modelo no qual os bancos tenham uma rentabilidade mínima e uma variação mínima da taxa de juros, de modo que esses dois aspectos sejam proporcionais entre si.

As instituições bancárias não concordam com essa proposta, alegando que o cálculo proposto terá um impacto negativo em suas operações de crédito. Elas sugerem que o governo desenvolva uma nova alternativa de cálculo para a taxa do teto de juros do empréstimo consignado.

Como esse debate afeta os bancos e o mercado financeiro?

Uma questão que permanece em aberto é como essa discussão em andamento afetará diretamente os bancos e o mercado financeiro como um todo. Até o momento, o mercado financeiro tem reagido com cautela em relação aos acontecimentos, levando em consideração o cenário atual, inclusive em nível global.

Situação do mercado financeiro

O mercado financeiro está enfrentando desafios devido ao aumento dos preços do petróleo e dos juros dos títulos públicos dos Estados Unidos. Essas incertezas também estão afetando o desempenho do Ibovespa, que vem registrando queda em seu percentual.

Mesmo com toda essa movimentação, os investidores ainda precisam estar atentos à inflação, que está aumentando após vários meses de queda, de acordo com o indicador IGP-M. Além disso, eles também devem acompanhar de perto as projeções do Banco Central em relação à economia brasileira.

Relação das instituições financeiras quanto o debate

Que os Bancos não gostaram da possibilidade dessa proposta conseguir aprovação é bem claro, mas de que jeito eles estão reagindo a isso? Essas discussões têm o potencial de gerar uma grande agitação no mercado financeiro, e elas vêm ocorrendo há bastante tempo.

Já em março de 2023, havia notícias informando que o governo estava tentando combater o aumento das taxas de juros. Porém os bancos não concordavam com essa medida.

As principais instituições que se opõem a esse modelo são aquelas de natureza privada, as quais representam uma grande parte do mercado que oferece esse tipo de serviço. Essas instituições acreditam que essa proposta seria prejudicial para elas.

Isso chegou a causar, inclusive, o fato de algumas instituições decidirem suspender a oferta de empréstimos consignados por um período de tempo, também em março de 2023, devido à queda das taxas de juros.

Essas instituições dependem principalmente das receitas geradas pelos juros que cobram, seja em cartões de crédito, empréstimos ou outros produtos que oferecem. É por essa razão que elas são contra a redução dessas taxas.

Mas o que nos resta agora é aguardar para ver como a situação será resolvida e se espera ainda que isso gere mais movimentação no mercado financeiro igual já teve e está ocorrendo agora.

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